Os girinos
A morfologia dos girinos
A morfologia externa básica de um girino está representada na ilustração (Figura 1). Entretanto, existe grande diversidade morfológica entre os girinos das inúmeras espécies existentes no planeta. Apesar disso, algumas medidas morfométricas são consideradas clássicas (Figura 2) e comumente utilizadas em trabalhos como descrições e comparações de espécies, bem como em trabalhos de ecologia funcional. Da mesma forma, existem ainda características morfológicas qualitativas bastante úteis para a caracterização das espécies.
Você encontrará no site (ver em As Espécies) as seguintes informações qualitativas sobre a morfologia dos girinos do Pampa:
- Formato do corpo em vista dorsal
- Formato do corpo em vista lateral
- Posição da boca
- Formato nas narinas
- Posição dos olhos
- Posição e formato do espiráculo
- Posição e estrutura do tubo anal
- Fórmula dentária e morfologia bucal
Figura 1. Morfologia básica externa de um girino (Scinax fontanarrosai).
Referências Bibliográficas
Altig R. 2007. A primer for the morphology of anuran tadpoles. Herpetological Conservation and Biology 2:71-74.
Altig R & Johnston GF. 1989. Guilds of Anuran Larvae: relationships among developmental modes, morphologies, and habitats. Herpetological Monographs 3:81-109.
Altig R & McDiarmid RW. 1999. Development and Morphology. In Tadpoles: The Biology of Anuran Larvae, pp. 24-51. McDiarmid RW & Altig R (Eds). University of Chicago Press, Chicago.
Dubeux MJM et al. 2020. Morphological characterization and taxonomic key of tadpoles (Amphibia: Anura) from the northern region of the Atlantic Forest. Biota Neotropica 20(2): e20180718.
Gosner KL 1960. A simplified table for staging anuran embryos and larvae with notes on identification. Herpetologica 16:183-190.
Lavilla EO & Scrocchi GJ. 1986. Morfometría larval de los géneros de Telmatobiinae (Anura: Leptodactylidae) de Argentina y Chile. Physis 44:39-43.
Pezzuti et al. 2021. The Tadpoles of the Iron Quadrangle, Southeastern Brazil: A Baseline for Larval Knowledge and Anuran Conservation in a Diverse and Threatened Region. South American Journal of Herpetology 22(sp1):1-107. https://doi.org/10.2994/SAJH-D-20-00042.1.
Espécies
Aqui são disponibilizadas informações sobre a morfologia externa (incluindo aparato bucal) dos girinos, além de informações complementares como o uso de hábitat e da coluna d’água, bem como sobre a distribuição temporal e fotos. Para uma melhor compreensão das características morfológicas enfatizadas e dos ícones utilizados, veja detalhes em GIRINOS.
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Leptodactylus gracilis
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Physalaemus cuvieri
Physalaemus gracilis
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Pseudopaludicola
Elachistocleis
Odontophrynus
Figura 2. Representação das medidas morfométricas comumente utilizadas em estudos com girinos: a) Vista lateral: CC = comprimento do corpo, CD = comprimento da cauda, CT = comprimento total, DOF = distância olho-focinho, DNF = distância narina-focinho, AC = altura do corpo, AMC, altura da musculatura da cauda, AND = altura da nadadeira dorsal, ANV = altura da nadadeira ventral, AAE = altura da abertura do espiráculo, Dmo = diâmetro do olho; b) Vista dorsal: LC = largura do corpo, LMC = largura da musculatura da cauda, DIO = distância interocular, DIN = distância internasal e Dmn = diâmetro da narina.